sábado, 27 de abril de 2019

GUY DEBORD E A INTERNACIONAL SITUACIONISTA: AMPARO À GEOGRAFIA NA CRÍTICA À CIDADE MODERNA

  • Rodrigo FernandesUniversidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
  • Ulisses da Silva FernandesInstituto de Geografia Humana da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - IGEOG - UERJ
Palavras-chave: Geografia Urbana, Filosofia, cidade, espaço, lugar

Resumo

Este artigo busca analisar o pensamento do teórico francês Guy Debord dentro de uma perspectiva geográfica. Tal leitura é feita a partir de três conceitos elaborados por esse teórico entre os anos 1950-1960, a saber: a psicogeografia, a deriva e a criação de situações. Formando uma espécie de manual de instruções ou modo de usar crítico das cidades europeias, Debord sugere - se nos valermos de uma interpretação geográfica - um caminho de superação que parta do espaço utilitário e alcance o lugar. Esse movimento é, segundo esse pensador, essencial para reverter a alienação e reificação do homem que vive sob o signo das grandes cidades. Os resultados deste trabalho, a par dos estudos de Geografia, revelam a importância não apenas de Guy Debord, mas também da Internacional Situacionista no entendimento da transformação urbana no atendimento às necessidades do
grande capital, mas também na forma como a Geografia, eminentemente crítica, veio a se apropriar das ideias situacionistas, privilegiando o lugar, e confrontar-se frente a esta idealização do urbano nos moldes capitalistas.

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Biografia do Autor

Rodrigo Fernandes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Mestre em Geografia pelo Programa de Pós Graduação Graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - PPGEO-UERJ
Ulisses da Silva Fernandes, Instituto de Geografia Humana da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - IGEOG - UERJ
Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense (2009) onde desenvolveu pesquisa de cunho epistemológico relacionada ao conceito de paisagem na Geografia. Mestre em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2006), bem como Especialista em Políticas Territoriais no Estado do Rio de Janeiro, também pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002).
Publicado
2017-06-21
Seção
Artigos

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